Balanço da Secretaria da Segurança Pública mostra ainda que 21 autores desse tipo de crime foram presos em flagrante, 4 deles em junho.
Os assaltos a postos de combustíveis no Distrito Federal diminuíram 45% nos seis primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2016 — foram 172 contra 317, respectivamente.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, o primeiro semestre de 2017 foi o que registrou menos roubos a esses estabelecimentos em quatro anos.
Desde 2015, quando foi lançada a política de segurança Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, a secretaria identificou uma queda considerável nos indicadores.
No primeiro semestre de 2014, por exemplo, o DF contabilizou 965 roubos a postos de combustíveis. Já no ano seguinte, esse número caiu para 469 — decréscimo de 51%.
Boletins de ocorrência ajudam trabalho das forças de segurança
As forças de segurança trabalham com estratégia focada nas manchas criminais, estudos produzidos pela Segurança Pública com base nos boletins de ocorrências.
Esses registros permitem que a Polícia Civil mapeie as características do roubo em postos de combustíveis e, assim, localize os autores.
A Polícia Militar, por sua vez, distribui o efetivo nos pontos “mais quentes”, ou seja, aqueles em que os assaltos são mais frequentes, observando o dia e a hora mais comuns desse tipo de crime.
Para o porta-voz da corporação, major Michello Bueno, a ajuda dos donos de postos de combustíveis é fundamental para o trabalho dos policiais. O militar recomenda a instalação de “sistema de monitoramento por câmeras, com imagens nítidas, alarmes e um rápido acionamento da polícia pelo telefone 190, quando necessário”.
O levantamento da Secretaria da Segurança Pública mostra que 21 autores de roubos a postos de combustíveis foram presos em flagrante neste ano. Desses, quatro somente em junho.
Junho de 2017 teve quatro roubos a menos do que em 2016
Nesse mesmo mês, segundo o estudo da pasta, houve quatro roubos a menos a postos de combustíveis do que em junho do ano passado: 40 em 2016 e 36 em 2017.
Em pelo menos 67% das ocorrências, os criminosos usaram arma de fogo para ameaçar as vítimas e subtrair objetos de valor. Taguatinga é a região administrativa que registrou mais casos (8), seguida por Ceilândia (7).
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