Serão estudados os contratos e a atuação das 5 empresas ganhadoras da licitação feita em 2011
O sistema de transporte público coletivo do Distrito Federal passará por uma avaliação criteriosa a partir das próximas semanas. Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal, nesta terça-feira (10), a dispensa de licitação para contratar a instituição que fará o processo, com duração de seis meses.
Serão estudados os contratos e a atuação das cinco empresas ganhadoras da licitação, feita em 2011, que dividiu o atendimento do transporte coletivo em bacias. “Isso vai nos fazer entender como está funcionando o sistema”, resume secretário adjunto de Mobilidade, Dênis de Moura Soares. Os relatórios técnicos avaliarão, entre outros itens, o fluxo de caixa, os investimentos e a relação de custos e despesas das concessionárias.
Com a avaliação independente do setor, inédita no DF, será possível, de acordo com o secretário adjunto, ter precisão sobre a tarifa necessária para custear o sistema. “Hoje, o que nós temos de disponibilidade orçamentária é insuficiente, se mantivermos o valor original”, explica. “Se, com essa avaliação, identificarmos que foi pago a mais, vai ser feito o equilíbrio do contrato.”
Outro ponto será a análise do mecanismo de bilhetagem automática para checar dados, como transparência e precisão das informações. Nesse sentido, será feito estudo de campo para a comparação da demanda real com a que é registrada atualmente. “Conseguiremos ver exatamente as falhas existentes para corrigi-las”, diz Soares.
O processo, que teve o auxílio da Controladoria-Geral do DF para desenvolvimento do termo de referência, avaliará também a qualidade do serviço prestado à população. A instituição contratada será a Fundação Getúlio Vargas, e o investimento será de R$ 4,8 milhões.
As cinco empresas vencedoras da licitação de 2011 são a Piracicabana, a Pioneira, a Marechal, a Expresso São José e a Urbi. Todos os contratos têm duração de 10 anos.
Da Agência Brasília
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