Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília
O governador Ibaneis Rocha disse nesta quinta-feira (18) que o comércio no Distrito Federal poderá ser reaberto na próxima semana. Desde o último dia 1º, vigora um lockdown na capital com o objetivo de reduzir os casos de covid-19.
Segundo Ibaneis, a reabertura deve ocorrer caso a taxa de transmissão da doença continue caindo. “Estou esperando o resultado da taxa de hoje. Se continuar baixando, a expectativa é de voltar o comércio na próxima semana”, declarou o governador, à TV Brasília. Atualmente, a taxa é de 0,99. Isto significa que 100 pessoas podem infectar 99. Antes do lockdown, este número chegou a ultrapassar 1,3.
Ibaneis sinalizou que a reabertura pode não ser total. “Nem que seja com carga horária menor para que a gente tenha, pelo menos, um turno de funcionamento”, disse.
O lockdown e o toque de recolher permanecem em vigor até a próxima segunda-feira (22). Os próximos dias devem ser de definição para saber se alguma medida restritiva será prorrogada ou se os setores poderão ser reabertos.
A atualização mais recente da Secretaria de Saúde, publicada às 10h45, mostra que há 320 pacientes com covid na fila por um leito de UTI. A taxa de ocupação beira os 100%, e o governador reconhece o problema. “Ontem, dos 20 novos leitos montados no Hospital de Base, 12 foram ocupados em menos de 24h”, disse nesta quinta (18), pelo Twitter.
O chefe do Executivo local anunciou ainda que o GDF vai reativar 82 leitos de UTI exclusivos para pacientes com covid-19. As vagas serão ofertadas nas unidades de pronto-atendimento (UPAs) de Sobradinho, São Sebastião e Núcleo Bandeirante. Serão 42 leitos na UPA do Núcleo Bandeirante, 20 em Sobradinho e 20 em São Sebastião.
Para tentar frear o avanço da covid-19, juntamente ao lockdown e ao toque de recolher, o GDF tem tentado acelerar a vacinação. Nesta quinta (18), idosos de 72 e 73 anos foram autorizados a irem aos postos para tomar a primeira dose da vacina. A expectativa do governador é que, na próxima semana, sejam imunizados os de 70 anos ou mais, caso o Ministério da Saúde cumpra o cronograma de entregas.
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