Os resultados do quarto trimestre de 2019, divulgados pelo Banco de Brasília, foi motivo de comemoração do governador Ibaneis Rocha, diante do desempenho da instituição financeira que encerrou o ano de 2019 com um lucro líquido de R$ 418 milhões. O número representa um aumento de 69,1% sobre 2018.
|Da Redação RADAR-DF|
No balanço do primeiro ano do governo, ocorrido no final do ano passado, o governador Ibaneis Rocha reiterou que o BRB, no seu governo, é banco bem diferente do BRB dos dois governos anteriores.
“É um banco que tem a menor taxa de financiamento imobiliários, as menores taxas de empréstimos consignados para os nossos servidores. É um banco que saiu das páginas policiais e está nas páginas de economia de qualquer jornal desse país”, disse ele na ocasião.
Com os resultados divulgados nesta sexta-feira, em que a instituição financeira estatal alcançou lucro líquido recorrente de R$ 129,5 milhões, no quarto trimestre de 2019, o governador voltou a comemorar: “temos um banco forte”, afirmou.
De acordo com os resultados divulgados, houve um crescimento de 78,9% em relação ao mesmo período de 2018. É o maior resultado da história do BRB. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio foi de 27,0%. No período de doze meses, o lucro atingiu R$ 412,3 milhões, evolução de 56,8% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
O crescimento no lucro líquido recorrente foi gerado pelo aumento da margem financeira, avanço das receitas com tarifas e prestação de serviços, redução das despesas com devedores duvidosos e controle de gastos das despesas com pessoal e administrativas.
Segundo o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, “os resultados alcançados nos doze meses de 2019 mostram um BRB mais competitivo, moderno, ágil e focado na melhoria da oferta de produtos, serviços e de relacionamento com seus clientes pessoa física e jurídica”.
“Ao longo de todo o ano passado, procuramos oferecer opções mais atrativas aos nossos clientes e atuamos ao lado do setor produtivo. Para 2020, nosso planejamento estratégico é focado na expansão nacional do BRB e na oferta de um banco ainda mais completo e competitivo”, afirmou Paulo Henrique Costa.
A carteira de crédito ampla chegou a R$ 11,0 bilhões – o maior nível da história do BRB – e apresentou crescimento de 22,5% em 12 meses e de 8,6% no trimestre. O principal destaque foi o crédito consignado, cujo saldo alcançou R$ 6,09 bilhões com evolução de 27,3% em 12 meses e de 8,8% no trimestre.
As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa foram de R$ 136,7 milhões no ano de 2019, uma redução de 36,5% m relação ao ano anterior. A redução na despesa decorreu da melhora na qualidade da carteira, com gestão de riscos mais eficiente, evolução dos critérios de concessão e da recuperação de créditos inadimplentes.
Inadimplência
A inadimplência encerrou o quarto trimestre de 2019 em 1,7%, redução de 0,3 pontos percentuais em relação a setembro de 2019 e dezembro de 2018, permanecendo abaixo da média de mercado, de 2,9%. Os ratings de menor risco, de AA-C, aumentaram a sua participação na carteira para 94,8% em dezembro de 2019.
As receitas com prestação de serviços e tarifas alcançaram um total de R$ 422 milhões no ano passado, crescimento de 14,4% frente a 2018. No quarto trimestre de 2019, essas receitas chegaram a R$ 130 milhões e evolução de 24,3%, quando comparada à receita do trimestre imediatamente anterior.
Merecem destaque as receitas com corretagem de seguros, que cresceram 44,1% e 42,4%, em relação ao quarto trimestre de 2018 e ao ano completo, respectivamente.
Controle de despesas
O controle das despesas foi fundamental para a evolução do lucro líquido recorrente do BRB. Os gastos com pessoal tiveram crescimento de 4,8% no ano de 2019, em relação ao ano anterior, e redução de 0,2% no quarto trimestre em relação ao período imediatamente anterior, começando a refletir os efeitos do PDVI.
As outras despesas administrativas apresentaram crescimento de 0,5% em 2019, quando comparadas ao ano anterior.
Basileia
O BRB encerrou dezembro de 2019 com índice de Basileia de 16,3%, dos quais 14,6% no capital nível I e 1,7% no capital nível II, acima do nível regulatório de 10,5%.
Em dezembro de 2019, o BRB possuía um total de 639 mil clientes ativos, crescimento de 2,0% em 12 meses. Os clientes pessoa física (PF) representam um total 613 mil, crescimento de 2,1% no trimestre. Já os clientes pessoa jurídica (PJ) se mantiveram no mesmo nível de 2018, 26 mil.
O BRB conta com 132 agências distribuídas em todas as regiões do Distrito Federal e entorno, além de presença nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Tocantins.
Ao número de agências, somam-se 137 correspondentes bancários (BRB Conveniência) e 588 ATM próprios, complementados por mais de 24 mil ATM da Rede 24 horas, garantindo ao BRB cobertura de atendimento em todo território nacional.
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