O Distrito Federal será a primeira unidade da Federação a incluir ambientalistas e jornalistas no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) ameaçados de morte ou de crimes por meio da Internet. Para isso, foi assinado convênio na quinta-feira (7) entre a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e o Ministério da Mulher, da Família e Direitos Humanos (MMFDH). O investimento previsto para esta ação é de R$ 800 mil. A assinatura deu-se em reunião no Palácio do Buriti.
O convênio para a implementação da iniciativa foi assinado pelo subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial da Sejus, Juvenal Araújo, e pelo coordenador-geral de Proteção aos Defensores do Ministério da Mulher, da Família e Direitos Humanos, Wellington Pantaleão. Na ocasião foi debatido um plano de trabalho para a implementação do programa. A ideia é a de que seja realizado um levantamento preliminar com a atualização e mapeamento dos casos.
De acordo com Juvenal Araújo, o mapeamento permitirá o conhecimento da realidade distrital, bem como garantir a ampla divulgação do programa no tocante às condições de integração, bem como seus objetivos, limites e possibilidades.
“É importante a execução desta política em todo território nacional. Iremos buscar metodologias de inteligência para tratar essas ameaças”, afirmou Juvenal Araújo.
Atualmente, o PPDDH acompanha 665 casos de defensores de direitos humanos ameaçados de morte em todo país.
NBN Brasil
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