Em resposta aos alagamentos ocorridos na Asa Norte no início de novembro, em função das fortes chuvas que atingiram a cidade, o GDF iniciou nesta terça-feira (19) a ampliação do sistema de captação de águas pluviais nas faixas 10 e 11 do Plano Piloto, com duplicação da eficiência hidráulica de dezenas de bocas de lobo. Na região estão sendo abertas novas estruturas de escoamento, duplicando-se a capacidade hidráulica das existentes e dando continuidade à instalação de meios-fios vazados, possibilitando a recepção da água pelos canteiros.
A ação é uma medida paliativa e objetiva minimizar os transtornos enfrentados pela população. O serviço teve início pela quadra 510 Norte, com a abertura de novas bocas de lobo, e está previsto para ser finalizado até o final desta semana.
“Com esta medida emergencial, pretendemos evitar ou pelo menos minimizar os alagamentos durante o período chuvoso nesta região. Com certeza os transtornos serão bem menores e pontuais”, ressalta o subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Políticas de Saneamento, Diego Bergamaschi.
Medidas paliativas
Desde agosto o GDF vem desenvolvendo ações paliativas para superar os problemas com alagamentos na Asa Norte, principalmente nas Faixas de Contribuição 1/2 e 10/11, onde os incidentes são mais recorrentes. Além de intensificar a limpeza, o governo abriu novas bocas de lobo, criou reservatórios temporários com o rebaixamento das áreas verdes disponíveis e implantou curvas de nível nas imediações do Parque Burle Marx.
“Adotamos uma estratégia preventiva. Em um primeiro teste, percebemos que as faixas 1 e 2 não tão foram atingidas como nos outros anos. Por outro lado, fomos evidenciou-se a necessidade de intensificar ações em toda a área entre a 506 e 513 Sul. Estamos usando da capacidade técnica e operacional disponível, no intuito de diminuir os transtornos de quem circula pela Asa Norte”, avalia o subsecretário.
Solução definitiva
Apesar dos esforços do governo para conter a água das chuvas e minimizar os alagamentos, a solução definitiva para a questão só se dará com o redimensionamento das galerias de águas pluviais. Neste sentido, a atual gestão trabalha na readequação do projeto e na captação de recursos para a futura obra.
“O projeto existente é oneroso aos cofres públicos e as alternativas apresentadas não atenderam às exigências do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] quanto à questão do tombamento. Desta forma, estamos desenvolvendo um projeto viável e de acordo com as exigências. Esperamos, em breve, colocá-lo em marcha”, explica o secretário de Obras do GDF, Izidio Santos Junior.
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