De acordo com a Secretaria de Saúde, interrupção na unidade de Ceilândia deve durar até 15 dias. Pacientes serão remanejados
Após enfrentar dois alagamentos seguidos em 24 horas, a direção do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) decidiu desativar parte dos atendimentos nas clínicas cirúrgica e de ortopedia. A interrupção parcial deve durar até 15 dias, de acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).
Segundo a pasta, pacientes serão remanejados para os hospitais regionais de Taguatinga (HRT), Gama (HRG) e Santa Maria (HRSM). O transporte será realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF).
A decisão foi tomada após o HRC registrar alagamento nesta segunda-feira (14/10/2019). Conforme informado pela direção da unidade, um funcionário responsável pela manutenção do hospital deixou uma telha cair na tubulação da sala de raio-x, rompendo os canos.
O incidente ocorreu um dia após outro duto de água estourar e alagar o bloco cirúrgico. No domingo (13/10/2019), o vazamento danificou equipamentos e materiais médicos. Alguns pacientes tiveram de ser remanejados para outras unidades de saúde. Outros foram realocados dentro do próprio hospital. A água escorreu pelas paredes e, por causa do risco de choque, a energia elétrica precisou ser desligada.
Em nota, a SES-DF informou que, como os demais hospitais da rede, o HRC está passando por reforma e manutenção. Disse ainda que os pacientes em condições de alta foram liberados, e os internados, transferidos para outras unidades, como Samambaia e Taguatinga.
Disse também que a Defesa Civil foi acionada e começou a trabalhar ainda na madrugada. “A empresa responsável pela obra sanou o vazamento e fará todos os reparos necessários para a ala ser liberada”, destacou a pasta.
No pronto-socorro, somente urgências e emergências das duas especialidades que não podem ser transferidas serão atendidas. Alguns profissionais do HRC, inclusive, atenderão no HRT enquanto as intervenções durarem.
“É importante esclarecer à população que toda a gestão da Secretaria de Saúde está empenhada em solucionar o problema o mais rápido possível. É muito provável que até mesmo antes do prazo de 15 dias o atendimento seja normalizado nessas áreas”, afirmou a secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Lucilene Florêncio.
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