Multas podem chegar a R$ 100 mil por hectare ou fração em crimes ambientais em áreas protegidas.
O Distrito Federal está há 100 dias sem chuvas e enfrenta a umidade relativa do ar mais baixa do ano, além de altas temperaturas, você sabe bem disso. Mas esse fenômeno não afeta somente seres humanos e animais. Prejudica e muito o meio ambiente.
Por isso, para conscientizar a população sobre os efeitos da seca, equipe de auditores fiscais do Brasília Ambiental estão intensificando a fiscalização nas unidades de conservação e respectivas zonas de amortecimento (áreas próximas aos locais).
“Nesse período de estiagem é preciso que a população redobre a atenção, pois os incêndios florestais trazem danos irreparáveis à fauna e à flora. Após iniciado, o fogo se torna imprevisível e pode se alastrar facilmente”, explica o superintendente de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (SUFAM) do Brasília Ambiental, Humberto Valli.
Com o auxílio de um drone, os auditores fiscais fazem uma varredura da região e ao detectar alguma irregularidade, se desloca até o local, a fim de fazer a advertência ou até mesmo multa.
Os monitoramentos também estão sendo utilizados por meio de sistemas de alertas. As equipes de fiscalização ainda orientam os brasilienses que é crime colocar fogo em lixo, entulhos ou podas de vegetação. “Faça sua parte. Sem controle, o fogo acaba com a vida”, complementa Valli.
Conforme determina o artigo 41 da Lei nº 9605/1998, pena de reclusão de dois a quatro anos ou multas para quem infringir as legislações ambientais que podem chegar a R$ 100 mil por hectare ou fração, caso atinja unidades de conservação, parques e outras áreas ambientalmente sensíveis.
* Com informações do Brasília Ambiental
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