Dr. Carlos Fernando e Dr. Gutemberg no lançamento do programa Médicos pelo Brasil, no Palácio do Planalto. Foto: Assessoria.
O presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Dr. Gutemberg e o secretário-geral da entidade, Dr. Carlos Fernando, estiveram presentes na cerimônia de assinatura do texto que cria o “Programa Médicos pelo Brasil”. A cerimônia foi realizada no dia (01/08), no Palácio do Planalto com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.
Durante o evento, Mandetta anunciou que não haverá relação precária de prestação de serviços a título de “bolsa” e que só permanecerá o profissional que, em dois anos, alcançar aprovação na especialização em Medicina de Família e Comunidade. Também anunciou escalonamento de salários com maior recompensa para quem ocupar lotação nos locais considerados mais críticos, entre outros pontos.
De acordo com o presidente da FENAM e do SindMédico-DF, Dr. Gutemberg, o Sindicato dos Médicos do DF atuou na criação do SUS e nunca deixou de defendê-lo. “Ainda avaliaremos com o devido cuidado o inteiro teor do que está sendo proposto. Tanto o SindMédico-DF quanto a Fenam sempre defenderam uma carreira médica nacional (com contrato estatutário) e remuneração adequada, como parte de um programa de enfrentamento ao problema dos vazios assistenciais e para promover melhor distribuição do contingente de médicos no país”, pontuou Gutemberg.
A diretoria da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), no lançamento do programa Médicos pelo Brasil. Foto: Assessoria
O programa Médicos pelo Brasil foi lançado por meio de Medida Provisória (MP). Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional até o final deste ano.
O ministro da Saúde projeta que até o final de 2020 seja possível preencher as 18 mil vagas oferecidas pelo programa em 4 mil municípios do país. Cerca de 60%, segundo Mandetta, estarão nas regiões Norte e Nordeste.
Agenda Capital
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