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Por G1 DF
Foliões no bloco Babydoll de Nylon, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução
Os blocos de carnaval que tomaram as ruas de Brasília, na tarde deste sábado (2), reuniram cerca de 20,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. Os principais festejos se concentraram ao redor do Estádio Mané Garrincha, no Setor Comercial Sul e no Setor Bancário Norte.
Só o Babydoll de Nylon, responsável por arrastar milhares de foliões, bateu a marca de 20 mil pessoas no bloco. A festa que começou às 13h, tinha expectativa de reunir até 70 mil, mas a chuva deixou o número bem abaixo do esperado.
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Durante o evento, até as 19h, a Polícia Civil registrou seis ocorrências relacionadas ao carnaval. Duas por embriaguez ao volante, uma por roubo à pedestre na Asa Norte, uma por injúria racial e duas por lesão corporal. Nesta última, os autores foram liberados após assinarem termo circunstanciado.
Foliões se abrigam da chuva em parda de ônibus no centro de Brasília
Já o Corpo de Bombeiros atendeu 13 pessoas alcoolizadas durante o carnaval. Outras três vítimas foram socorridas após agressão com uso de "arma branca", segundo a corporação. Elas foram encaminhadas ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
A PM flagrou quatro homens com facas em meio à festa. Os objetos foram apreendidos e os responsáveis, levados à delegacia.
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Tumulto
No Setor Comercial Sul, a PMDF registrou tumulto e precisou solicitar o desligamento do som. O evento é o mesmo onde, na sexta-feira (1º), testemunhas gravaram foliões sendo agredidos por PMs (veja abaixo).
Pelo vídeo, o rapaz sem camisa levou diversos golpes de cassetete dos policiais militares. Em outro trecho, ele recebe golpes de cassetete de três policiais militares de uma só vez.
O rapaz disse que a agressão começou quando o bloco já tinha acabado e que os policiais teriam chegado com violência, "mandando todos irem embora". Ele contou que, então, um deles bateu o cassetete no celular e derrubou no chão. Quando o rapaz foi pegar, os militares teriam reagido.
A corporação informou que um militar foi agredido com uma garrafada de vidro na cabeça durante o evento. A corregedoria abriu um processo para investigar o caso.
Foliões posam para foto no carnaval em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução
Volta pra casa
Alguns blocos encerraram os shows por volta das 18h. Com a chuva, a volta para casa ficou complicada, principalmente na região da Rodoviária do Plano Piloto.
Com "poucos ônibus rodando", segundo os usuários, as plataformas ficaram lotadas de gente à espera do transporte público. Às 20h o policiamento foi reforçado. Em um shoping da região, os foliões também tomaram os corredores entre as lojas (veja vídeo abaixo).
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Foliões tomaram corredores de shopping no centro de Brasília após encerramento de blocos
Já em outro shopping, na Asa Norte, o público que dispersou dos bloquinhos de carnaval quebrou vidraças de obrigou algumas lojas a fecharem as portas poor alguns momentos. A PM foi chamada e atuou no local.
Esquema de segurança
Para o carnaval, o GDF montou uma operação integrada com participação de 20 órgãos, incluindo polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Detran, Secretaria de Cultura e Metrô.
Ao todo, 7,5 mil policiais militares vão fazer a segurança dos blocos de carnaval do DF. O Detran reforçou a fiscalização da Lei Seca com 40 ações educativas – 30 delas nas proximidades dos eventos de maior público. No total, 870 agentes farão controle e organização do trânsito.
Volta pra casa na rodoviária de Brasília — Foto: PMDF/Divulgação
A Secretaria de Segurança Pública informou que há mais de 450 câmeras espalhadas por todo o DF. De acordo com a PM, um dos ônibus possui uma antena de 15 metros que consegue filmar da Funarte até o Museu da República.
Além disso, os policiais poderão realizar videoconferências com os comandos das regiões administrativas, registrar ocorrências "de menor potencial ofensivo" e atuar no "gerenciamento de crises", caso seja necessário.
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