No terceiro dia de operação no Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará, foram recuperados 100 mil metros quadrados (m2) de área pública, de acordo com a Agência de Fiscalização do Distrito Federal. Com isso, chega a 280 mil a quantidade de metros quadrados desobstruídos desde que o trabalho começou, na segunda-feira (9), com a participação de diversos órgãos do governo de Brasília. As equipes continuam os serviços nesta quinta-feira (12).
Construções irregulares dentro de uma área de 5.473.283 m² — considerando os 3.450.184 m² do parque e os 2.023.099 m² da Reserva Biológica do Guará — serão retiradas ao longo de um mês.
Ambas as unidades de conservação sofrem com ocupações irregulares há mais de 20 anos. Nelas, estão chácaras com cultivo agrícola e criação de animais. Empresas de construção civil e inflamáveis também estão ilegalmente sediadas nesses locais.
As remoções são necessárias para conter as ameaças à fauna e à flora da região. Isso porque as edificações poluem o Córrego do Guará com esgoto e rejeitos industriais. O curso d’água termina no Córrego Riacho Fundo, afluente do Lago Paranoá.
O efetivo foi composto por integrantes da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap); da Agência de Fiscalização (Agefis); da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb); da Companhia Energética de Brasília (CEB); da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap); do Corpo de Bombeiros Militar, do Departamento de Trânsito (Detran-DF); da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos; da Polícia Militar; da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e da Subchefia de Ordem Pública e Social, vinculada à Casa Militar.
Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília.
Agência Brasília.
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