Dedução será permitida graças à adesão do departamento ao Sistema de Notificação Eletrônica, do Denatran. Anúncio foi feito nesta quinta-feira (22) no Palácio do Buriti.
Apesar de o DER ter se integrado ao Sistema Radar, a medida não era necessária para a adesão ao SNE, ao contrário do que informava a matéria.
A partir de 1º de janeiro, motoristas poderão receber até 40% de desconto em multas com a adesão do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) ao Sistema de Notificação Eletrônica (SNE), do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O anúncio foi feito em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (22) no Salão Nobre do Palácio do Buriti.Anúncio de possíveis descontos em multas aplicadas pelo DER-DF foi feito nesta quinta-feira (22) no Palácio do Buriti. Foto: Tony Winston/Agência Brasília
Feito para acelerar o processo de entrega das notificações, o SNE comunica o condutor em até três dias após a infração cometida nas rodovias de Brasília — pelo meio impresso, isso pode demorar até dois meses. A ferramenta permite ainda emitir um código de barras, que possibilita pagamento pelo celular.
Para ter direito ao desconto, o cidadão só precisa cadastrar dados pessoais e do veículo no site do SNE ou no aplicativo para iOS ou Android. Além disso, pessoas jurídicas podem registrar automóveis vinculados a elas. Os veículos podem ser inseridos ou excluídos do cadastro a qualquer momento, de acordo com o interesse do proprietário.
O sistema também reduz os custos da autarquia, ao diminuir a necessidade de impressões e de envio pelo Correio. “São aproximadamente R$ 14 milhões que o DER-DF gasta por ano em postagem de multas”, informou o diretor-geral do departamento, Henrique Luduvice. A economia estimada é de 50% nas cerca de 100 mil infrações que o órgão emite todo mês.
Por meio do sistema, o condutor tem acesso a todas as notificações já emitidas para os veículos cadastrados. Como serviço nacional, o SNE tem o objetivo de unificar a emissão de multas de todos os órgãos a ele vinculados. Criado em novembro de 2016, ele funciona, até o momento, em quatro estados do País: Alagoas, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Santa Catarina.
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