De um jornalista: Porque tanta insistência da classe em manter a exclusividade da liberdade de expressão? Esta obrigatoriedade é um esqueleto do regime militar, que a imprensa chama de ditadura militar. Imprensa que condena mas quer imitar. Pesquisem, consultem a história do país e como funciona nos países onde existe liberdade de expressão e imprensa livre. Vitória para a sociedade foi o fim desta obrigatoriedade decretada pelo STF. Gerou o nascimento da meritocracia, do empreendedorismo e do talento na busca, produção e divulgação da informação. A obrigatoriedade do diploma só interessa mesmo para as faculdades que vão faturar para formar maus profissionais e prostituir o mercado. O sindicato, para ficar ainda mais forte, deveria sindicalizar quem trabalha como jornalista mas não tem diploma, como técnico ou coisa do gênero. Quem tem diploma só fica sem trabalho se não tiver talento. Ou ninguém percebeu o quanto as coisas ficaram mais claras desde que esta obrigatoriedade (que nunca me favoreceu), para beneficio da democracia, enfim caiu....
1 Comentários
De um jornalista para outro jornalista: que liberdade de expressão? Desde quando produzir notícia, elaborar a matéria, construir a narrativa encadeada e concisa é liberdade de expressão? Quem foi o tolo - ou tolos - que espalharam tão infame mentira? Confundir o produto, resultado do acionamento de processos técnicos, com um princípio - subjetivo - é, no mínimo, cinismo. Liberdade de expressão você, eu, qualquer um exerce individualmente. Mas a notícia não. Ela jamais foi produto da liberdade de expressão. muito pelo contrário: ela é elemento essencial para que o cidadão possa exercer sua liberdade de expressão. Notícia é produto. Se tiver defeito, quem consome é prejudicado e quem fabrica é punido.
ResponderExcluirOutro detalhe: quem disse que o STF ao derrubar a obrigatoriedade do diploma prestou serviço à sociedade? Que sociedade, cara-pálida? Só prestou serviço às sociedades comerciais, aos patrões e empregadores, que puderam contar com um rasgo na malha legal para exercer - ainda mais - a exploração irracional e espúria do trabalho prestado por grande parte dos jornalistas.
E o que ficou claro depois da queda do diploma? A falta de amarras éticas? Só se foi, porque a notícia ficou ainda mais confusa, a matéria ainda mais mal elaborada, quase analfabeticamente escrita. E isso não é prerrogativa de sem-diplomas não. Muito jornalista graduado, e muito bem graduado, tropeça na Última Flor do Lácio.
Jornalista existe não é pra prejudicar quem quer ser sem passar pelo crivo técnico. Existe para prestar serviço à sociedade - a verdadeira, não a fake. O padrão da informação despencou muito. Já era ruim e vinha rolando a ladeira. Com a queda do diploma, piorou.
Quer exercer? Prepare-se. estude. Faça por onde. É uma questão de respeito a si mesmo e ao público que vai consumir o seu produto. Se podemos entregar pérolas, pra quê se esforçar tanto em produzir lama?